A maré não tem grande parcela de culpa. Até porque o sistema de drenagem, quando é calculado, é levado em consideração que é uma cidade litorânea sob o efeito da maré. Além disso, quando a maré desceu e a chuva terminou, as ruas continuaram com água empoçada”, ressaltou Canedo.
Em entrevista concedida no Centro de Operações Rio (COR) no fim da manhã de segunda-feira (26), Messina afirmou que, no pico da maré alta, caíram 80 milímetros de água na região da Lagoa Rodrigo de Freitas, que transbordou e travou o trânsito do Rio.
O especialista destacou que a estrutura que funciona sob os nossos pés, no subterrâneo do Rio, precisa estar funcionando perfeitamente para evitar que bolsões d’água e alagamentos se espalhem pelas ruas.
“Existe a cidade que a gente conhece, que tem calçadas, casas, prédios, e tem a cidade subterrânea, que é de infraestrutura. E uma delas é a hídrica. São canos de concreto, de ferro, que são colocados debaixo da cidade. As duas cidades precisam de manutenção sistemática. E a cidade de baixo precisa ser revisitada e trocados os canos não quando quebram, mas quando termina a sua vida útil”, contou Canedo.
Ele contou que desentupir os bueiros é importante, pois não deve ter lixo em abundância nas ruas. Porém, a falta de manutenção faz com que esse lixo fique preso e se acumule nos canos da cidade, formando uma espécie de “rolha” que acaba por impedir a passagem da água.
“O cano é de concreto. Esse concreto é armado, tem ‘ferrinhos’. Com o passar do tempo, esse ferrinho enferruja, quebra e cai dentro do cano. Cheio de ferros pontudos para dentro. Essa armadilha é fatal. Nesse ferro prende um plástico, depois outro e vai entupindo”, revelou Canedo.
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