Cerca de 30 milhões de habitantes brasileiros vivem em área rural. E, de acordo com pesquisas, apenas 22% têm acesso a serviços adequados de saneamento básico. Levando estes dados em consideração, a Embrapa desenvolveu a fossa séptica biodigestora, que serve para tratar o esgoto do vaso sanitário das residências rurais.
Para falar sobre o assunto, o Brasil Rural desta quinta-feira (22) entrevista Carlos Renato Marmo, supervisor de Gestão da Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia da Embrapa Instrumentação. Segundo ele, o hábito na área rural é cavar um buraco e jogar o esgoto. Porém, a medida acaba contaminando o poço, os mananciais e as nescentes.
“Por ter propriedades muito dispersas, as pessoas têm a sensação que não tem problema, mas tem problema sim. Têm muitas residências rurais com índice de doenças, diarreias e hepatite, que são transmitidas pela falta de saneamento. Os habitantes da área rural estão mais suscetíveis ”, ressalta.
Carlos chama atenção para a necessidade de se investir em saneamento, já que o custo é muito baixo em relação ao benefício. “A doença sai mais caro que a tecnologia”, alerta.
A fossa séptica, após montagem, se resume na aplicação de esterco bovino seco, uma vez por mês, que reage com o esgoto humano, digerindo toda matéria sólida.
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